segunda-feira, 26 de outubro de 2009

John Grisham`s The Summons

Ontem, domingo, 25 de outubro de 2009, conclui a leitura do livro The Summons, do aclamado escritor americano John Grisham em inglês.

Ter terminado essa leitura é importante porque este foi o primeiro livro na língua anglo-saxônica, não escrito para estudantes, que li, e também o maior. Foram 391 páginas e a agradável sensação de estar lendo o texto no original.

Comecei a leitura com dois dicionários ao lado, um inglês-português e outro, este bem maior, inglês-inglês. A estratégia era marcar as palavras cuja tradução eu não sabia, o que fiz ora sublinhando, ora pintando com lápis de cor. À medida que as palavras desconhecidas iam aparecendo eu ia procurando suas traduções no dicionário e anotando na borda da página.

Dessa maneira eu aumentei o vocabulário, aprendendo, inclusive, novos significados para palavras já bem conhecidas.

Mas esse não é o método recomendado pelos professores de idiomas. E realmente é um pouco chato você, de vez em quando ter de interromper a leitura para consultar palavras no dicionário. A partir, mais ou menos, do capítulo 8, resolvi não mais consultar os dicionários a procura do sigificado de alguma palavra que eu não soubesse. Assim, a leitura fluiria mais rápido e não haveria prejuízo para a compreensão do texto. Mesmo em português é comum você não saber o significado de algumas palavras, principalmente na Biblia, e ainda assim você compreende o texto.

O livro é muito bom. Sei que John Grisahm é um dos bons autores de livros que retratam questões jurídicas, mas esse foi o primeiro dele que li. Vou procurar os outros, embora o sistema jurídico que ele retrata seja bem diferente do nosso, algum aprendizado importante sempre fica.

Enfim, recomendo.

Sinopse

Plot summary (www.wikipedia.org)

The main character, Ray Atlee is a law professor with a good salary at the University of Virginia. He has a brother, Forrest, and a dying father, known to many as Judge Reuben V. Atlee. Ray is sent to his father's estate in Clanton, Mississippi, to discuss issues regarding the old man's will and estate. To do this, Ray has to go to Ford County, the setting for many of John Grisham's other books such as A Time To Kill. When he finds his father dead in the study, Ray discovers a sum of over three million dollars in the house, money which is not part of Judge Atlee's will. Ray immediately thinks the money is "dirty" because his father could not possibly have made so much money in his career.

Assuming that he is the only one who knows about the money, Ray decides to take it without making it officially part of the estate, and does not tell anyone about it: he knows that if he made it a part of the estate, taxes would take most of the money. But later reality proves otherwise. Ray is being followed; someone else knows about the money. After his own investigations into the roots of the money and the identity of his shadow -- including trips to casinos and shady meetings with prominent southern lawyers -- he discovers the truth about the money and his stalker.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A criação do universo em seis dias


A Bíblia afirma que Deus criou o mundo em seis dias e no sétimo descansou. Daí, a criação do mundo em seis dias, para os evangélicos é um axioma inquestionável, razão porque qualquer um que deseje discutir esse tema a partir de outra hipótese, é anátema.

Portanto, anátema é qualquer pessoa que ousa, pelo menos, dar um pouco de credibilidade à Ciência, para a qual a criação desenvolveu-se em milhões de anos.

Não imagino outra hipótese para a criação, afinal, também sou evangélico e creio que a Palavra de Deus não mente e ela afirma que a criação ocorreu em seis dias.

Todavia, gostaria de traçar alguns comentários a respeito. Não quero discutir a questão da origem do homem. Essa coisa do macaco é mais complexa. Quero dissertar sobre a literalidade dos seis dias.

Afinal, será que a versão bíblica exclui a versão científica e vice-versa? Ou será possível que tanto a Ciência e a Bíblia estejam corretas?

Sou que o mundo foi realmente criado em seis dias. Mas sou também que um dia na narratória bíblica não corresponde, necessariamente, a um dia tal qual conhecemos.

Se optarmos por entender a história da criação sem interpretar, ou seja, literalmente, seremos forçados a acreditar que esta foi uma tarefa muito pesada para Deus , tanto que Ele se cansou e teve que descansar no sétimo dia.

A Bíblia também diz que ".. para Deus um dia é como mil anos e mil anos como um dia..." Então posso me perguntar: Será que quando Deus menciona um dia na história da criação, ele não estava se referindo a mil anos?


(continua)